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Monthly Archive Outubro 2020

European Vocational Skills Week 2020

Dear Friends of Vocational Education and Training,

On behalf of the European Commission, and in cooperation with the German Presidency of the Council of the European Union, it is our pleasure to invite you to the fifth European Vocational Skills Week. This year, the Week will take place in a digital format from 9 to 13 November 2020.

Since 2016, the European Vocational Skills Week has aimed to raise the attractiveness of vocational education and training and improve social esteem for VET by showcasing the career opportunities that a VET pathway can bring for young people and adults alike.

We are looking forward to connecting with you during the European Vocational Skills Week!

Please use this link to register for the sessions you are interested in by 4 November.

@ https://www.eac-events.eu/website/3001/

In case of questions, please contact evsw2020@cecoforma.com

 

Discover your talent and stay safe!

European Heritage Awards Ceremony 2020 – Live online – 10 November 17:00 CET

Join us in celebrating the winners of the 2020 European Heritage Awards / Europa Nostra Awards  and the shortlisted projects of the 2020 ILUCIDARE Special Prizes.

The European Heritage Awards Ceremony will be held entirely online for the very first time, with the virtual participation of Mariya Gabriel, European Commissioner for Innovation, Research, Culture, Education and Youth, and Hermann Parzinger, Executive President of Europa Nostra.

The winners of the Grand Prix, the Public Choice Award and the ILUCIDARE Special Prizes will be announced on this occasion.

The event is free of charge and will be followed by a “Meet-and-Greet the Award Winners” online networking session (18.30- 19.30 CET).

+ @ https://channel.royalcast.com/europanostra/#!/europanostra/20201110_1

Nomeados os finalistas da 4ª edição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa»

Nomeados os finalistas da 4ª edição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa»
Lisboa, 27 de outubro de 2020.
Foram nomeados os 18 finalistas da quarta edição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa» organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal. Este ano foi apresentada uma quantidade recorde de 93 candidaturas de jornalistas e estudantes de todo o país (a média das três edições anteriores foi de 35 candidaturas), o que comprova o aumento da pertinência desta iniciativa, mas também amplia em larga escala o desafio colocado aos jurados na avaliação.

Deste total de candidaturas recebidas, 31 foram na categoria «Estudante», 16 na categoria «Regional» e 46 na categoria «Nacional». Os temas das peças a concurso foram bastante diferenciados, refletindo o período de 2019 e 2020 abrangido por esta edição: eleições europeias, proteção do ambiente, Brexit, direitos de autor, migração e integração, programas de intercâmbio, aumento de movimentos populistas e de extrema-direita, proteção de direitos fundamentais e cultura.

Este Prémio, promovido pela Representação da Comissão Europeia em Portugal no âmbito do respeito pela liberdade e o pluralismo da comunicação social, é atribuído a jornalistas e a estudantes do ensino superior de cursos de jornalismo ou comunicação social que tenham contribuído de forma notável para clarificar questões importantes a nível europeu ou que tenham promovido um melhor conhecimento das instituições ou políticas da União Europeia em Portugal. Serve ainda para homenagear o jornalista Fernando de Sousa (1949-2014), protagonista de uma longa e marcante carreira dedicada aos assuntos europeus.

Os vencedores, um por categoria, serão anunciados, como previsto no regulamento, até ao fim de 2020, estando o formato da entrega dos prémios a ser adaptado de acordo com as limitações impostas pela evolução pandémica.

Acompanhe as novidades sobre o Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa no nosso site e redes sociais com o marcador #PrémioFernandodeSousa

Finalistas nomeados da quarta edição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa»

Categoria «Estudante»:

«Eleições Europeias: Quais as preocupações dos jovens para a Europa?»

Autoria: Carolina Alves (Universidade do Porto) / JPN-JornalismoPortoNet

Sinopse: As eleições para o Parlamento Europeu realizaram-se em maio de 2019 e milhões de jovens compareceram perante as urnas. À margem do programa de formação «Staring at Goats: Propaganda, Scapegoating and the Other», que decorreu na Alemanha, o JPN falou com sete jovens de vários países da União Europeia para perceber onde caem as preocupações e prioridades da próxima geração europeia. Este artigo permitiu a discussão acerca das questões mais urgentes relativas ao projeto europeu, dando a oportunidade a vários jovens de se expressarem quanto às suas preocupações e ideias, e contribuiu também para a divulgação de informação acerca da União Europeia, das eleições e do programa Erasmus+.

«Os desafios da Europa – Especial Parlamento Europeu»

Autoria: Cristiano Costa, Margarida Torres, Rafael Correia, Luís Pinhão e Beatriz Esperança (Escola Superior de Comunicação Social, Lisboa) / E2

Sinopse: Episódio especial dedicado ao modo de funcionamento do Parlamento Europeu e aos desafios para o futuro da União Europeia. O programa apresenta conteúdos diversificados sobre vários temas, nomeadamente: os desafios do projeto europeu; como votar nas eleições europeias; como funciona o Parlamento Europeu e as medidas adotadas para evitar a abstenção.

«Para os refugiados na Grécia e na Síria, a vulnerabilidade é anterior ao vírus»

Autoria: Inês Pinto e Beatriz Jorge (Universidade do Porto) / JPN-JornalismoPortoNet

Sinopse: Para quem foge ou vive na guerra, um vírus tende a parecer inofensivo. Pelo contrário, é em espaços como os campos de refugiados da Grécia e da Síria – sobrelotados, com acesso restrito a água, com poucos ou nenhuns cuidados médicos disponíveis – que um surto encontra «as condições quase perfeitas» para se espalhar.
O JPN conversou sobre a matéria com ativistas, médicos e docentes que conhecem as condições vividas nos campos de refugiados dos dois países. Une-os a preocupação pela situação dramática que se pode gerar dentro da situação dramática que já existe. Visa informar e sensibilizar o público português, nomeadamente o mais jovem, sobre uma realidade que, sendo distante, é concreta, partindo de testemunhos próprios com conhecimento dessa realidade e do terreno.

«Comissão Europeia coloca ambiente e crise dos refugiados no centro das preocupações da Europa»

Autoria: Inês Silva Morais (Universidade de Coimbra) / RUC- Rádio da Universidade de Coimbra

Sinopse: Cobre as seis propostas avançadas por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e apresentadas pela representante da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves, e pelo seu homólogo espanhol, Francisco Fonseca Morillo. Visa um maior esclarecimento das medidas avançadas acerca do futuro da União europeia em áreas como o ambiente, economia, tecnologia ou a democracia europeia junto da comunidade estudantil.

«Cinco escolhidos, cinco esquecidos»

Autoria: Mariana Teófilo da Cruz (Universidade Nova de Lisboa) / REC-Repórteres em Construção

Sinopse: Ainda não tinham 18 anos quando chegaram à Europa. Fugiram da guerra do Afeganistão, da escravatura e do trabalho infantil. Vinham à procura de um recomeço, como todos os refugiados que são obrigados a abandonar os seus países. Portugal abriu a porta a cinco dos 3500 menores não acompanhados que se estima que vivam em Atenas (dados de 2019). Quis recebê-los e dar-lhes a oportunidade de recomeçar. De outra forma nunca conseguiriam viver o sonho europeu. Mas dar a mão não é suficiente. Retrata, em parte, uma das maiores crises que a União Europeia atravessa. Mas também expõe as falhas que existiram no processo, que levam à reflexão de qual o papel das sociedades, governos e instituições.

«Lux Film Prize: estará a política assim tão desligada do cinema?»

Autoria: Miguel Cunha dos Santos (Universidade Católica Portuguesa, Lisboa) / Espalha-Factos

Sinopse: Reportagem, feita desde Estrasburgo aquando da entrega do Lux Film Prize, um prémio entregue pelo Parlamento Europeu a obras cinematográficas europeias com o objetivo de criar um “idioma europeu”, uma língua artística e cultural, cinematográfica, que seja entendida por todos nós, europeus, mas também por aqueles que vivem e estremecem com a sétima arte. É um reflexo sobre a ligação entre a política e a sétima arte, mas também sobre o poder do ativismo quando existe uma plataforma a dar ânimo e potência às palavras, denunciando que o cinema também pode ajudar a mudar o mundo. Permitiu um diálogo entre o mundo dos artistas e dos políticos, que têm mais objetivos em comum do que se pensa: tornar o mundo num lugar melhor e espelha o efeito prático das medidas de apoio às artes das instituições europeias.

Categoria «Regional»:

«Jovens voluntários além-fronteiras»

Autoria: Cristiana Alves / Diário de Leiria

Sinopse: Maria Pereira, Hugo Lopes, João Oliveira e Ana Jorge são exemplos de jovens que, movidos pela vontade de fazer mais e melhor pelos outros, têm embarcado na aventura de prestar voluntariado além-fronteiras. Naturais do distrito de Leiria, os quatro jovens fizeram já voluntariado em países como Islândia e Itália, onde prestaram apoio em tarefas relacionadas com a sustentabilidade ambiental e a área social. O que levou estes jovens a fazer voluntariado além-fronteiras? Quais as suas grandes motivações e o que retiraram de cada experiência vivida? Estas foram algumas das questões às quais a reportagem procurou responder, através dos testemunhos de quem teve a oportunidade de levar apoio a outros países, graças ao Serviço Voluntário Europeu, uma iniciativa para a juventude da Comissão Europeia.

«Voluntários trocam grandes centros urbanos pela preservação do ambiente em Vila Pouca de Aguiar»

Autoria: Filipe Ribeiro e Daniela Parente / Notícias de Aguiar

Sinopse: Anna Garre, Giacomo Sabattini e Luca Lévay são três voluntários do projeto Life Volunteer Escapes que trocaram os centros urbanos das capitais europeias pela tranquilidade da Serra do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, em nome da defesa do ambiente. O artigo enaltece o multiculturalismo que, neste caso, traz uma nova vida ao dia-a-dia da população de uma pequena aldeia situada na Serra do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, e retrata a experiência cultural e geracional de três jovens voluntários estrangeiros.

«Berlengas: tesouro natural»

Autoria: Patrícia Duarte e Joaquim Dâmaso / Região de Leiria

Sinopse: As Berlengas são um «tesouro natural» em risco. Cientes de que o desconhecimento em relação a este património é enorme e que não é possível estimar o que não se conhece, avançámos com um trabalho jornalístico que pusesse em evidência essa enorme riqueza, que alertasse para o impacto destrutivo das alterações climáticas e do comportamento individual, e para a urgência da preservação. Esta grande reportagem revela as ilhas nas suas múltiplas dimensões. São igualmente abordados os projetos de estudo e conservação das ilhas, alguns dos quais apoiados por fundos europeus, com destaque dado ao LIFE Berlengas. Financiado a nível europeu pelo programa LIFE, o projeto incluiu várias ações com vista ao restauro do ecossistema insular sem as quais as ilhas não estariam no estado de conservação em que hoje se encontram.

«Fundão – A terra que abraça o mundo»

Autoria: Paula Brito Batista / Rádio Cova da Beira, Fundão

Sinopse: São quase 700 estrangeiros a residirem no concelho do Fundão. Vêm de todos os continentes e são várias as motivações destes novos locais dispersos por propriedades que adquiriram em todo o concelho, concentrados em empresas de tecnologias ou residentes no seminário do Fundão. A reportagem aborda sobretudo a questão da integração pegando em exemplos como o caso de sucesso do Centro de Migrações do Fundão e a forma como são acolhidos e integrados, numa pequena cidade europeia, os refugiados, e o caso de uma multinacional francesa que escolheu uma pequena cidade do interior de Portugal para trabalhar para o mundo inteiro.

«Ecomare não venceu prémio Regiostars mas mostrou inovação de Aveiro à Europa»

Autoria: Paulo Lencastre Leitão / Centro TV

Sinopse: O Ecomare une a zona cinzenta do Porto de Aveiro com o verde de uma lagoa costeira emblemática, a Ria de Aveiro, para promover a conservação (resgate, reabilitação e devolução à vida selvagem de aves marinhas, tartarugas marinhas, focas e golfinhos) e a utilização sustentável dos recursos biológicos marinhos autóctones (o azul). Trata-se de um exemplo de instalações de demonstração, à escala pré-industrial, para soluções de aquacultura sustentável e biotecnologia azul. Foi finalista dos prémios Regiostars em 2019 e teve um investimento de fundos europeus de 4,8 milhões de euros. É um exemplo a nível europeu de como a infraestrutura existente nas zonas costeiras com acesso privilegiado ao mar pode ser utilizada para a conservação e apreciação dos bens e serviços dos ecossistemas.

«Em Alte, foram os jovens a fazer campanha pela Europa»

Autoria: Pedro Lemos / Sul Informação

Sinopse: Numa pequena aldeia, no interior do Algarve, um grupo de jovens decidiu «fazer campanha pela Europa» nas últimas Eleições Europeias em maio de 2019. A Escola Profissional de Alte transformou-se e teve uma turma dedicada a dar a conhecer as mais valias da União Europeia (UE). O Sul Informação falou com estes jovens que foram unânimes em admitir que, sem a UE, Portugal «estaria bem pior». Esta reportagem serviu para mostrar como os jovens também se interessam pelas questões europeias, promovendo-as junto dos seus pares.

Categoria «Nacional»:

«As montanhas gregas onde pessoas, lobos e ursos vivem juntos»

Autoria: Ana Nunes / Diário de Notícias

Sinopse: Em Nymfaio, na Grécia, os ursos percorrem quilómetros pelas florestas, os lobos estão junto ao rio e as pessoas vivem nas vilas. Todos têm o seu espaço, mas os caminhos cruzam-se e, nesses encontros, a ordem é assegurada por cães pastores-gregos, os guardiões da paz entre as três espécies. A relação entre todos parece natural, mas é também fruto do trabalho da associação ambientalista Arcturos, que tem beneficiado da ajuda da Comissão Europeia e contribuído para a luta contra a extinção de lobos e ursos. Esta é também a casa de um dos ordinary heroes eleitos pela Comissão Europeia: Vassilis Fourkiotis, um guia turístico de 30 anos apaixonado pela natureza.

«Nestes barcos chegam fantasmas»

Autoria: Ana Relvas França, Germano Oliveira, Joana Beleza, João Melancia, Maria Romero / EXPRESSO

Sinopse: Há uma ilha italiana, mais perto de África do que de Roma, que há séculos recebe gentes de todas as religiões. Como uma região conhecida pelas suas iguarias, é nisso que Lampedusa continua pródiga. Muito antes de 2015, o ano que acordou a Europa para a crise migratória, já as gentes de Lampedusa se organizavam para ajudar quem ia chegando. Em 2015, mais de 50 mil pessoas passaram por esta ilha que o Expresso visitou por altura do sexto aniversário da maior tragédia conhecida no Mediterrâneo Central: a morte de 368 pessoas num barco que ardeu a dois quilómetros da costa. Neste trabalho, há as vozes dos migrantes que chegam com esperança e há as memórias de tantos dos que viveram esse dia trágico e continuam a ajudar quem chega – a mais vívida e significativa oferecida por Vito Fiorino, o homem que viu o fogo no mar e num barco para sete, numa odisseia perigosa que levou horas, salvou dezenas. Lampedusa é um laboratório experimental das políticas europeias de receção e integração. É ali que ficam tantas vezes explícitos alguns dos maiores falhanços da UE, mas é também onde encontramos em vários cidadãos anónimos a personificação dos seus valores.

«Linha da Frente: o despertar da ilha»

Autoria: Duarte Baltazar e João Junça / RTP

Sinopse: Em 1987, os habitantes da ilha da Culatra, no Algarve, associam-se para reivindicar melhores condições de vida junto dos poderes públicos, numa jornada de protesto que culmina, em 2019, com a obtenção de licenças para viver e trabalhar na Ria Formosa. A Culatra é então uma das seis comunidades insulares selecionada pelo Secretariado para a Energia Limpa nas Ilhas da UE, apoiado pela Comissão Europeia, para se transformar em comunidade-piloto de energias renováveis até 2030, levando os pescadores a unir esforços com a Universidade do Algarve e outras entidades, a fim de tirar proveito do sol e do vento, combater o uso de plástico e zelar pela conservação de espécies e habitats ameaçados. Numa área protegida marcada por conflitos e desafios ambientais, a RTP acompanhou o nascimento desta cooperação inédita em Portugal, promovida pela União Europeia.

«Há novas regras para os direitos de autor. O que muda depois do “artigo 13”?»

Autoria: Flávio Nunes / ECO

Sinopse: O Parlamento Europeu aprovou a Diretiva dos Direitos de Autor, que ficou conhecida pelos polémicos artigos 11 e 13. Neste trabalho, organizado numa lógica de P&R, tentou clarificar-se em linguagem simples o que significa o documento e como se aplica no terreno, num momento em que a opinião pública cedia às críticas. O documento não estava a ser compreendido na opinião pública pela sua real natureza: modernizar a lei antiga e uniformizá-la na UE e como ela viria proteger os criadores, ao invés de os penalizar.

«As noites de terror (e algumas de amor) da Polícia Marítima portuguesa no mar Egeu»

Autoria: Leonete Botelho e Rui Gaudêncio, PÚBLICO

Sinopse: Reportagem com a Polícia Marítima na ilha de Samos, Grécia, onde esta força policial portuguesa está integrada na Operação Poseidon da Agência Europeia Frontex, e mostra o que fazem e como se articulam as atividades das várias forças envolvidas na vigilância do mar Egeu, mas também como vivem, trabalham e sentem os homens concretos que integram estas operações de resgate de migrantes no mar. A reportagem revela de que matéria humana e equipamento é composta a Frontex – Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira – no cumprimento das orientações da União Europeia em matéria de controlo da migração, cuja face mais visível são as operações de busca e salvamento no contexto da vigilância das fronteiras marítimas. Neste caso, a face visível é a Polícia Marítima portuguesa.

Grande Reportagem: «Goodbye Europa»

Autoria: Miguel Soares e Carolina Ferreira / Antena 1

Sinopse: Os britânicos já estão separados da União Europeia, mas que Reino vai ser este depois do divórcio europeu? A reportagem atravessa uma geografia dividida onde o futuro é uma incógnita e trazem um retrato a duas vozes. Quase duas semanas depois do dia «B», são várias as dúvidas que atravessam o Reino Unido: e agora? que vida se espera para além do Brexit? A Antena 1 viaja pela primeira nação que decidiu abandonar a União Europeia, depois de 47 anos de casamento. Preocupações e expectativas, dos negócios à política, de Londres a Edimburgo, sem esquecer a visão dos portugueses, são retratadas nesta reportagem, que constitui assim um documento histórico.

Contexto:

No âmbito do respeito pela liberdade e pelo pluralismo da comunicação social, a Representação da Comissão Europeia em Portugal lançou o Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa» que foi atribuído pela primeira vez a 9 de maio de 2017, Dia da Europa.

A apresentação de candidaturas para esta quarta edição decorreu entre 30 de junho e 30 de julho de 2020 para trabalhos publicados ou difundidos entre 1 de janeiro de 2019 e 30 de julho de 2020, desenvolvidos nas áreas de imprensa escrita, rádio, televisão e Internet em três categorias:

– Categoria «Estudante»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um estudante do ensino superior de jornalismo ou de comunicação, ou por uma equipa de estudantes do ensino superior de jornalismo ou de comunicação.

– Categoria «Jornalista – Media Regional»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, ou por uma equipa da qual conste um jornalista detentor de carteira profissional, e que seja publicado/difundido num meio ou órgão de comunicação social de âmbito regional ou local.

– Categoria «Jornalista – Media Nacional»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, ou por uma equipa da qual conste um jornalista detentor de carteira profissional, e que seja publicado/difundido num meio ou órgão de comunicação social de âmbito nacional.

Os trabalhos são avaliados tendo em conta os seguintes critérios, com igual peso na ponderação final:

·       atualidade e pertinência do trabalho jornalístico;

·       contribuição para a informação do público sobre políticas europeias, sendo explícito na peça o ângulo europeu;

·       clareza e relevância da mensagem transmitida e qualidade do trabalho jornalístico;

·       criatividade na escolha do tema e abordagem.

Prémios:

Categoria «Estudante»: um prémio pecuniário de 3 000 (três mil) euros

Categoria «Jornalista – Media Regional»: um prémio pecuniário de 5 000 (cinco mil) euros;

Categoria «Jornalista – Media Nacional»: um prémio pecuniário de 5 000 (cinco mil) euros;

Fonte e Fotografia: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Resposta ao coronavírus: 1 000 milhões de euros da política de coesão da UE para apoiar a recuperação de Portugal

Resposta ao coronavírus: 1 000 milhões de euros da política de coesão da UE para apoiar a recuperação de Portugal
Lisboa, 23 de outubro de 2020.
A Comissão Europeia aprovou a alteração de 10 programas operacionais em Portugal, redirecionando um valor total de mais de 1 000 milhões de euros de fundos da política de coesão da UE, nomeadamente o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fundo de Coesão e o Fundo Social Europeu. A par de um aumento temporário da taxa de cofinanciamento da UE para 100 % dos projetos da política de coesão destinados a combater a pandemia de coronavírus, estas alterações vão permitir que o país possa enfrentar os efeitos adversos da crise do coronavírus na economia e apoiar a sua recuperação.

A comissária da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, afirmou: «Como acontece com muitos outros países da Europa, graças a estas alterações, Portugal e as suas regiões ultraperiféricas irão reforçar a sua recuperação socioeconómica e sanitária. A resposta rápida e global da Comissão à crise do coronavírus mostra que, quando cooperamos e estamos unidos, somos mais fortes e capazes de fazer face a desafios inesperados.»

Esta abordagem circunstanciada apoiará Portugal em várias frentes:

  •  Investimentos públicos em áreas sociais

Incluem-se nesta categoria as medidas de resposta ao coronavírus na educação e na saúde (por exemplo, a aquisição de testes e equipamentos de proteção individual). No que se refere especificamente à infraestrutura escolar, a alteração aprovada contribuirá para remover, nas escolas públicas, as estruturas remanescentes em amianto, que constituem uma ameaça para a saúde pública.

  •  Apoio à digitalização das escolas

A situação causada pela crise do coronavírus tornou muito mais visível a necessidade de novos investimentos na digitalização do sistema educativo, nomeadamente para assegurar a participação dos alunos em aulas à distância e adquirir equipamentos e recursos digitais.

  • Apoio à economia

Incluem-se nesta categoria, em especial, o apoio à inovação para soluções relacionadas com o coronavírus, bem como o apoio às PME para que possam adaptar-se à nova situação, a par de um apoio suplementar ao setor do turismo e às atividades culturais.

Estas são as primeiras alterações aos programas operacionais para Portugal, referentes a sete regiões (Algarve, Açores, Centro, Lisboa, Madeira, Norte e Alentejo) e a três programas nacionais (Compete, SEUR, Assistência Técnica).

Antecedentes

As alterações são possíveis graças à flexibilidade excecional no âmbito da Iniciativa de Investimento de Resposta à Crise do Coronavírus (CRII) e da Iniciativa de Investimento de Resposta à Crise do Coronavírus + (CRII+), que permitem aos Estados-Membros utilizar o financiamento da política de coesão para apoiar os setores mais expostos devido à pandemia, como os cuidados de saúde, as PME e os mercados de trabalho.

Para mais informações

Ação da política de coesão contra o coronavírus

Fonte e Foto: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Oposição democrática na Bielorrússia vence Prémio Sakharov 2020

A oposição democrática na Bielorrússia é a vencedora do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2020 do Parlamento Europeu.
O presidente do Parlamento Europeu (PE), David Sassoli, anunciou a laureada na sessão plenária de quinta-feira, em Bruxelas, depois da decisão tomada na Conferência de Presidentes (composta pelo presidente do PE e pelos líderes dos grupos políticos).

 

“Congratulo as representantes da oposição bielorrussa pela sua coragem, resiliência e determinação. Por se terem mantido, e por ainda se manterem, fortes perante um adversário mais poderoso. Porém, elas têm do seu lado algo que a força bruta nunca poderá derrotar – a verdade. Portanto, a minha mensagem para vós, caras laureadas, é que se mantenham fortes e não desistam da vossa luta. Saibam que estamos do vosso lado”, disse o presidente Sassoli.

 

“Queria também deixar uma palavra relativamente à recente morte de um dos nossos finalistas deste ano, Arnold Joaquín Morazán Erazo, um elemento do grupo ambientalista Guapinol. Este grupo opõe-se a uma mina de óxido de ferro nas Honduras. É imperativo que seja aberta uma investigação credível, independente e imediata para este caso e que os responsáveis sejam responsabilizados”, acrescentou o presidente do PE.

 

Protestos contra um regime cruel

 

A oposição democrática na Bielorrússia é representada pelo Conselho de Coordenação, uma iniciativa de mulheres corajosas e de figuras proeminentes da política e da sociedade civil. Saiba mais sobre a laureada, bem como sobre os outros finalistas deste ano, aqui.

 

A Bielorrússia está envolta numa crise política desde as eleições presidenciais de 9 de agosto, que levaram a uma revolta popular contra o Presidente Alexander Lukashenko. Na sequência destes protestos, o regime bielorrusso iniciou uma repressão severa contra os manifestantes.

 

Na quarta-feira, o PE aprovou um relatório com novas recomendações, apelando a uma revisão compreensiva das relações da UE com a Bielorrússia. Saiba mais aqui.

 

A cerimónia de entrega do Prémio Sakharov irá decorrer a 16 de dezembro.

 

Contexto

 

O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, assim chamado em homenagem ao físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov, é atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu. Foi criado em 1988 para homenagear pessoas e organizações que defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais. O valor monetário do prémio é de 50.000 euros.

 

No ano passado, o prémio foi entregue a Ilham Tohti, um economista uigure que luta pelos direitos da minoria uigure na China.

 

Para saber mais
Comissão dos Assuntos Externos
Subcomissão dos Direitos do Homem
Nomeados ao Prémio Sakharov 2020
Material multimédia sobre a oposição democrática na Bielorrússia
Infoclip: Prémio Sakharov 2020
Vídeo: Declarações de David McAllister, presidente da Comissão dos Assuntos Externos, de Tomas Tobé, presidente da Comissão do Desenvolvimento, e de Maria Arena, presidente da Comissão dos Direitos Humanos, sobre os finalistas do Prémio Sakharov 2020
Comunidade do Prémio Sakharov
Fotografias, vídeos e material áudio – Prémio Sakharov 2020
Fonte e Foto: Parlamento Europeu – Gabinete em Portugal

Projeto português vence prémio LIFE da UE para ambiente e ação climática

Projeto português vence prémio LIFE da UE para ambiente e ação climática
Lisboa, 21 de outubro de 2020.
No decursos do maior evento ambiental da Europa, a Semana Verde da UE, assistiu-se hoje à cerimónia de entrega dos prémios LIFE de 2020. Outorgados pelo programa LIFE da UE para o ambiente e a ação climática, os prémios foram atribuídos aos vencedores de três categorias diferentes: Eslovénia, na categoria «natureza», Portugal, na categoria «ambiente», e Hungria, na categoria «ação climática». Um projeto italiano recebeu ainda um prémio especial que reconhece o êxito da adaptação à COVID-19 pelo trabalho desenvolvido durante a crise do coronavírus.

Frans Timmermans, vice-presidente executivo do Pacto Ecológico Europeu, afirmou: «As ações falam mais alto do que as palavras, e estes projetos LIFE são prova disso. Todas estas iniciativas mostram que, com um investimento cuidadoso e muito trabalho, a Europa está preparada para enfrentar os enormes desafios climáticos com que nos deparamos. Estes projetos marcam a fasquia para o Pacto Ecológico Europeu e a transformação da UE numa economia moderna, eficiente em termos de recursos e competitiva.»

O comissário europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevičius, acrescentou: «Os vencedores e finalistas inspiradores destes prémios LIFE mostram que existem soluções para os desafios planetários da perda de biodiversidade, das alterações climáticas, da escassez de recursos e até mesmo das emergências sanitárias. Os projetos LIFE combinam tecnologia, inovação, conhecimentos especializados, cooperação e muita dedicação para encontrar soluções inteligentes. Estas histórias de sucesso individuais têm de ser reproduzidas em toda a UE -em velocidade e em escala – a fim de ajudar a UE a cumprir os ambiciosos objetivos do seu Pacto Ecológico Europeu.»

Os prémios LIFE reconhecem os projetos LIFE mais inovadores, inspiradores e eficazes nos domínios da proteção da natureza, do ambiente e da ação climática. Os projetos vencedores foram selecionados entre 15 finalistas pelo seu contributo excecional para o progresso a nível ambiental, económico e social. Obtiveram igualmente boas classificações em termos de impacto, replicabilidade, pertinência política, cooperação transfronteiriça e relação custo-eficácia.

Prémio LIFE para a Natureza:

LIFE DINALP BEAR (Eslovénia) — a equipa geriu e monitorizou as populações de urso pardo nos Alpes Dináricos e Alpes Orientais-Sul. Na globalidade, verificou-se uma redução de 43 % dos ataques a ovinos, enquanto o número de ursos afetados pelo tráfico também diminuiu de um quarto. Os conflitos entre seres humanos e ursos também diminuíram, ao passo que as atitudes em relação aos ursos melhoraram nos países parceiros Croácia, Itália, Áustria e Eslovénia.

Prémio LIFE para o Ambiente:

Flaw4Life (Portugal) — Os parceiros no projeto criaram um mercado alternativo para os frutos e produtos hortícolas que eram demasiado pequenos, demasiado grandes ou demasiado feios para serem vendidos nos pontos de venda habituais. O seu trabalho reduziu o desperdício alimentar em mais de 2 300 toneladas até à data, um valor comparável à quantidade anual de alimentos desperdiçados por 13 000 pessoas. Este projeto foi também o mais popular entre o público, recebendo o Prémio LIFE do público.

Prémio LIFE para a Ação Climática:

FIRELIFE (Hungria) — A equipa formou professores, assistentes sociais, agricultores e peritos em prevenção de incêndios florestais sobre formas de reforçar a prevenção de incêndios florestais em todo o país. Em consequência, o número de incêndios florestais diminuiu cerca de um terço e a superfície danificada diminuiu quase 90 %. Outros países podem seguir a lista de controlo do FIRELIFE para desenvolver os seus próprios sistemas e ferramentas de prevenção de incêndios.

Prémio adaptação à COVID-19:

Existe uma clara ligação entre a saúde humana, o ambiente e o clima, e estas interdependências foram objeto de vários projetos LIFE. O prémio especial «adaptação à COVID-19» foi atribuído ao projeto PrepAIR de Itália pelo trabalho quando da crise da COVID-19.

O projeto PrepAIR monitorizou e melhorou a qualidade do ar para 23 milhões de pessoas no Vale do Pó. Quando a pandemia grassava, a equipa ajudou outro projeto italiano a investigar a ligação entre a poluição atmosférica e a propagação da COVID-19, bem como o impacto do confinamento na poluição atmosférica e nos gases com efeito de estufa. As conclusões vão aumentar os conhecimentos sobre a dinâmica complexa que provoca a poluição no vale do Pó. Isto ajudará as autoridades a adotarem melhores estratégias para melhorar a qualidade do ar na região. A equipa LIFE PrepAIR publicou também os seus materiais educativos PrepAIRed! para utilização pelos professores durante o confinamento.

Os restantes finalistas foram:

Categoria «Natureza»

LIFE-Aurinia Reavivar os habitats da borboleta fritilária-dos-lameiros (Alemanha)

LIFE for Safe Grid Proteger a águia imperial dos perigos das linhas elétricas não isoladas (Bulgária)

LIFE+SCALLUVIA Construir uma zona de proteção e recreativa contra as inundações em Kruikeke Bazel Rupelmonde (Bélgica)

WOLFLIFE Manter uma população de lobos próspera nos montes Cárpatos (Roménia)

Categoria «Ambiente»

LIFE COGENERATION PL Gestão da valorização energética dos resíduos urbanos e das lamas de depuração (Polónia)

LIFE DEBAG Mudança de comportamento do consumidor para reduzir a poluição por sacos de plástico no meio marinho (Grécia)

LIFESURE Produção de eco-asfalto em estaleiros de construção de estradas (Espanha)

WISER LIFE Reduzir e reutilizar os resíduos dos aterros criando postos de trabalho «verdes» (Irlanda)

Categoria «Ação Climática»

LIFE Carbon Dairy Produção de leite com menos emissões (França)

LIFE HEROTILE Telhas de elevada permeabilidade ao ar e melhor desempenho energético (Itália, França, Alemanha)

LIFEPeatLandUse Serviços de avaliação de ecossistemas para ajudar os legisladores a tomar decisões corretas em matéria de ordenamento do território (Finlândia)

LIFE RE Mida Tratamento de gases de aterro para reduzir as emissões (Itália)

Antecedentes

O programa LIFE é o instrumento de financiamento da UE para o ambiente e a ação climática. Está em vigor desde 1992 e cofinanciou cerca de 5 400 projetos em toda a UE e em países terceiros. Em qualquer momento, estão a decorrer cerca de 1 100 projetos. O orçamento para 2014-2020 foi fixado em 3,4 mil milhões de euros, a preços correntes, e abrange um subprograma «Ambiente» e um subprograma «Ação climática». Para o próximo orçamento de longo prazo da UE para 2021-2027, a Comissão propõe aumentar o financiamento LIFE em quase 60 %.

Fonte: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Foto: https://www.facebook.com/FrutaFeia

Discurso do comissário Virginijus Sinkevičius na conferência de abertura da Semana Verde Europeia 2020 em Lisboa
Lisboa, 19 de outubro de 2020.
Intervenção de Virginijus Sinkevičius, comissário europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, esta manhã, durante a sessão de abertura da Semana Verde Europeia 2020 que arranca hoje, 19 de outubro, com um evento que junta na Fundação Calouste Gulbenkian, durante todo o dia, personalidades nacionais e internacionais num debate em torno da Natureza e da Biodiversidade. Um evento organizado por Lisboa, a Capital Verde Europeia 2020, e que pode acompanhar em streaming ou nas contas das redes Facebook e Twitter da Comissão Europeia em Portugal e com o marcador #EUGreenWeek (Página do evento e programa).

Faz fé o texto proferido

«Os meus agradecimentos ao senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e a toda a sua equipa pelo trabalho árduo desenvolvido para esta organização, em circunstâncias excecionalmente difíceis.

Tenho a certeza de que não era a conferência de abertura que tinham em mente. Mas parabéns pela perseverança e a determinação em fazê-la.

O tema da Semana Verde deste ano é a proteção e a recuperação da nossa preciosa natureza e biodiversidade.

É muito adequado que a abertura seja organizada por uma cidade vencedora do prémio “Capital Verde da Europa”.

As cidades bem planeadas, com parques e jardins interligados, não são apenas melhores locais para viver e respirar.

São também paraísos para a biodiversidade, mais ricos em vida selvagem do que muitos pensariam.

Tenho a certeza de que, daqui a pouco, ouviremos mais sobre o excelente trabalho realizado por Lisboa nestes domínios.

O surto de coronavírus trouxe desafios sem precedentes e as nossas vidas serão muito diferentes quando sairmos da crise.

Mas algumas coisas ficaram surpreendentemente esclarecidas. Para muitos de nós, a pandemia salientou a importância da relação entre as pessoas e a natureza.

Mostrou apenas um dos muitos perigos da perda de biodiversidade.

Quando perdemos a nossa natureza, estamos a prejudicar a rede vital de que dependemos e aumentamos efetivamente o risco de as doenças passarem da vida selvagem para as pessoas.

A Semana Verde é uma tentativa de corrigir esta realidade, de dar espaço à natureza nas nossas vidas. A natureza é a nossa rede de segurança — e chegou o momento de remendar os buracos na rede.

Os cientistas e os grupos de defesa têm vindo a repetir estas mensagens há muitos anos, muitas vezes com pouco êxito.

Mas o vento está a mudar. A biodiversidade e a natureza estão no topo da agenda política da UE.

Como afirmou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, no seu discurso sobre o Estado da União, há algumas semanas, a natureza não pode continuar a pagar este preço.

Foi por isso que, em maio deste ano, durante a pandemia, avançámos com uma nova estratégia para a biodiversidade, que aborda todos os fatores determinantes da perda de biodiversidade, da utilização insustentável da terra e do mar até à sobre-exploração dos recursos naturais, à poluição e às espécies exóticas invasoras.

O calendário não foi por acaso. Foi adiada, devido à pandemia, e reforçámos a sua capacidade para contribuir para a economia da UE.

Assim, é agora um elemento importante do plano de recuperação da UE, com um papel no reforço da resiliência e na prevenção de futuros surtos, bem como uma fonte de oportunidades imediatas de negócio e investimento para ajudar a restabelecer a economia da UE.

Uma estratégia teórica não nos serve para nada. Tem de produzir as alterações de que necessitamos.

Isto significa que a implementação tem de ser feita no mundo real, a nível local.

É por isso que a Estratégia apela a todas as cidades com mais de 20 000 habitantes para que elaborem planos ambiciosos de ecologização urbana até ao final de 2021.

É uma oportunidade para Lisboa e para as nossas outras “Capitais Verdes” e cidades “Folha Verde”, para mostrar como pode ser feito.

Estas cidades pioneiras estão a realizar grandes progressos para aumentar o nível de sustentabilidade urbana.

Para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Estão a mostrar ao mundo o que é uma cidade verde e as coisas que podem ser realizadas.

É exatamente disso que precisamos. Temos de demonstrar que a transição para cidades mais sustentáveis e mais verdes pode criar zonas urbanas mais saudáveis, em benefício do planeta, dos nossos cidadãos e da economia.

A Comissão está a apoiar estas transições urbanas de todas as formas possíveis.

Na próxima semana, trabalharemos com os autarcas do “Acordo Cidade Verde”, a lançar na Semana das Regiões e dos Municípios.

O nosso objetivo é dar orientações e apoio e garantir a disponibilidade de financiamento para promover a mudança.

Juntos, podemos ajudar a moldar o futuro do ambiente urbano europeu e ajudar-vos a cumprir os compromissos definidos na Estratégia de Biodiversidade.

O objetivo é alcançar resultados. Quero que essa seja a palavra-chave da Semana Verde de 2020.»

Mais informações e recursos

Página oficial da Semana Verde Europeia 2020

A Semana Verde Europeia é uma iniciativa anual da União Europeia. Este ano, decorre de 19 a 22 de outubro e conta com diversos eventos online. Destacamos a Conferência da Semana Verde Europeia de 20 a 22 de outubro em Bruxelas e por streamingprograma, inscrições – e uma grande diversidade de eventos organizados por entidades parceiras em toda a Europa.

Este ano, pretende-se salientar o contributo da biodiversidade para a sociedade e a economia, bem como o seu papel no apoio e na promoção da recuperação num mundo pós-pandémico. A nova Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030 demonstra como a recuperação da crise atual é uma oportunidade para um novo começo, uma mudança transformadora, e constitui por isso uma oportunidade de repensar a nossa relação com a natureza. Por isso, a Semana Verde Europeia analisa a forma como as políticas europeias, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu, podem ajudar a proteger e a restaurar a natureza, permitindo-lhe recuperar e prosperar, e celebra exemplos e oportunidades para envolver todos nesta mudança que é urgente.

No contexto pós-COVID, a Estratégia de Biodiversidade visa construir a resiliência de nossas sociedades face a ameaças futuras, como os impactos das alterações climáticas, os incêndios florestais, a insegurança alimentar ou surtos de doenças, incluindo a proteção da vida selvagem e o combate ao comércio ilegal de vida selvagem. Visa também reafirmar a determinação da UE em dar o exemplo no combate à crise global da biodiversidade. A Semana Verde Europeia 2020 será um contributo importante para a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, prevista para maio de 2021.

Material de imprensa na Green Week newsroom

O que a UE faz em relação à proteção do ambiente, o Pacto Ecológico Europeu e a Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030

Fonte: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Foto: copyright UE

 

 

Discurso da comissária Elisa Ferreira na conferência de abertura da Semana Verde Europeia 2020 em Lisboa

Discurso da comissária Elisa Ferreira na conferência de abertura da Semana Verde Europeia 2020 em Lisboa
Lisboa, 19 de outubro de 2020.
Intervenção de Elisa Ferreira, comissária europeia da Coesão e Reformas, esta manhã, durante a sessão de abertura da Semana Verde Europeia 2020 que arranca hoje, 19 de outubro, com um evento que junta na Fundação Calouste Gulbenkian, durante todo o dia, personalidades nacionais e internacionais num debate em torno da Natureza e da Biodiversidade. Um evento organizado por Lisboa, a Capital Verde Europeia 2020, e que pode acompanhar em streaming ou nas contas das redes Facebook e Twitter da Comissão Europeia em Portugal e com o marcador #EUGreenWeek (Página do evento e programa).

Faz fé o texto proferido

«Senhor Primeiro-Ministro,

Senhor Presidente da Câmara de Lisboa,

Senhoras e Senhores,

Lamento não poder estar convosco fisicamente hoje, como era minha intenção. Como sabem, tive que me autoisolar, em respeito das regras sanitárias, dado ter estado em contacto com um colaborador que testou positivo à COVID.

Felizmente, a tecnologia hoje em dia permite outras opções e posso estar convosco virtualmente.

Devo dizer que, enquanto portuguesa, é para mim uma grande satisfação que esta sessão esteja a decorrer em Lisboa, Capital Verde da Europa 2020. É um título que Lisboa fez e faz por merecer: do sucesso na redução das emissões de CO2, do consumo de energia e de água até à promoção de uma mobilidade mais sustentável, Lisboa tem-se destacado.

E enquanto comissária para a Coesão e as Reformas, fico igualmente satisfeita que esta Semana Verde coincida com a parte final da Semana Europeia das Regiões e dos Municípios, o maior evento anual europeu dedicado à política regional, durante o qual se debateu intensamente o papel das cidades e das regiões no crescimento económico, na criação de emprego e na transformação climática da Europa.

Senhoras e Senhores,

A discussão que nos motiva no encontro de hoje é vital. Vital, porque urge mudar a forma como produzimos, a forma como consumimos, a forma como viajamos. Vital porque os cidadãos, em particular os mais novos, estão profundamente preocupados com o futuro do planeta, que é o mesmo que dizer preocupados com a nossa sobrevivência. Vital porque ou a fazemos com os meios de que vamos dispor ou nunca mais realizaremos essa transição.

O tema desta semana verde, “como assegurar a biodiversidade”, é particularmente relevante porque travar a perda de biodiversidade é uma componente fundamental do processo de transição ecológica.

A alteração urgente da tendência em curso requer coordenação global, mas muita ação local. E a infinidade de consequências que decorrem da perda do equilíbrio global que a biodiversidade garante, obriga a uma responsabilização de todos e de cada um. Mesmo os mais pequenos gestos do nosso dia a dia dependem de uma diversidade biológica que está em risco: por exemplo, o café que bebemos esta manhã depende da sobrevivência de polinizadores selvagens do outro lado do mundo.

Mudar hábitos e proteger a natureza é um imperativo.

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Há um provérbio africano que diz: se queres ir depressa, vai sozinho; se queres chegar longe, vai acompanhado.

A viagem que temos pela frente será longa. Temos por isso que ter connosco alguns companheiros de viagem essenciais para uma transição verde bem-sucedida.

Em primeiro lugar, não haverá transição verde sem o nível local.

A crise provocada pela COVID-19 foi um aviso da importância dos serviços de proximidade, dos centros de saúde, das lojas de bairro, da infraestrutura municipal, da boa administração local. As instituições locais têm estado na linha da frente da pandemia e estarão necessariamente na primeira linha da transição ecológica.

A adaptação de empresas e negócios ecologicamente inviáveis vai obrigar empresários, trabalhadores e autoridades locais a reinventarem-se, a criar novos negócios, novas estratégias económicas. Vai obrigar trabalhadores a requalificarem-se. Vai obrigar a investir em novos processos de produzir, de circular, de habitar e de consumir. Vai obrigar a novas respostas por parte das entidades publicas, providenciando novos tipos de infraestruturas e serviços, mesmo a segmentos de população menos atrativos para os operadores privados: redes digitais, estações de carregamento, espaços urbanos reorganizados.

Neste processo, as cidades, enquanto polos de concentração de saber, investigação, capacidade administrativa e financeira assumem responsabilidades particulares. E é o reconhecimento deste papel muito particular que se espera das cidades enquanto líderes da transição verde e digital que justifica algumas alterações em curso nos regulamentos dos fundos estruturais.

Tudo se encaminha, por exemplo, para que as cidades venham a beneficiar de um aumento da sua reserva no Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, dos atuais 5 % (2014-2020) para 8 % no período de 2021-2027. De facto, no quadro financeiro atual, as cidades europeias beneficiaram da possibilidade de gerirem diretamente cerca de 17 mil milhões de euros ao abrigo dessa reserva de 5 %, embora o apoio global que nelas incidiu seja muito superior.

Ora, assentando a razão de ser da existência de uma política de coesão na necessidade de estimular o desenvolvimento acelerado dos espaços menos dinâmicos – de modo a que o mercado interno seja compatível com estabilidade social, económica e política – um tratamento preferencial das zonas mais dinâmicas só pode justificar-se pela capacidade de arrastamento, difusão, liderança e responsabilização que tais polos assumam, seja face ao território diretamente envolvente (áreas metropolitanas, zonas rurais, etc.) seja face ao restante território nacional.

E isto leva-me ao segundo elemento essencial nesta viagem: assegurar que a transição se faz de forma justa e harmoniosa.

A União Europeia definiu o Pacto Ecológico Europeu – o “Green Deal” – como a sua grande prioridade. Estamos determinados em tornar a Europa no primeiro continente neutro em carbono em todo o mundo e este compromisso é acompanhado de um financiamento muito significativo. A nível da União, quase um terço do envelope proposto no próximo orçamento europeu e do plano de recuperação – o “Next Generation EU” – será canalizado para os objetivos verdes. Ou seja, mais de 600 mil milhões de euros.

Mas há objetivos adicionais na aplicação destes fundos: eles são mais do que investimento em descarbonização ou tecnologias verdes. Têm de ser um investimento no futuro das pessoas, garantindo que todos participam na transição, que nenhuma região, nenhuma minoria, nenhum estrato social ficará para trás. Para isso a política de coesão vai ser essencial, mas não seria admissível nem aceitável que dois grandes instrumentos financeiros, o quadro plurianual e o plano de recuperação e resiliência, operassem de forma isolada, correndo o risco até de se anularem mutuamente.

De facto, no novo instrumento proposto (o Plano de Recuperação e Resiliência) que, como é sabido, no caso português, acresce com mais de 13 mil milhões de euros de subsídios ao quadro plurianual, criam-se, pela primeira vez, instrumentos de apoio a reformas. Exemplos de reformas possíveis serão a modernização da administração pública (central, regional e/ou local), ou a “onda de renovações” de edifícios com enfoque no respetivo comportamento energético, a digitalização do país, ou a mobilidade urbana sustentável.

Portugal foi um dos primeiros países a apresentar o esboço do que pretende fazer. O diálogo com a Comissão europeia decorrerá até ao fim do ano, previsivelmente. Mas, também no que concerne às reformas, tenhamos consciência de que o aumento da resiliência de uma comunidade no pós-crise, objetivo central deste apoio extraordinário, só pode ser bem-sucedido se assentar em tecnologias viradas para o futuro, preservadoras do ambiente, mas também territorialmente e socialmente inclusivas e solidárias.

Significa isto que uma sociedade é tanto mais resiliente quanto mais funcionar numa base multipolar, quanto mais partilhar experiências e boas práticas, quanto mais e melhor for capaz de difundir e arrastar todos os cidadãos num processo de desenvolvimento sustentável.

A forma como Portugal decidir aplicar os fundos extraordinários disponíveis irá formatar o modo como Portugal se vai desenvolver na próxima década.

Só através de uma abordagem multinível coerente entre responsabilidades centrais, regionais e locais, em torno de uma visão partilhada e comum, pode a transição ser uma realidade e cumprir os objetivos de ser não apenas verde, mas acima de tudo justa e equilibrada.

Há um manancial de experiências inspiradoras, incluindo as cooperações no contexto dos programas Interreg e Agenda Urbana Europeia. A experiência existe, devemos aproveitá-la.

Por ultimo, não haverá transição verde sem jovens.

No decurso da semana passada, durante a Semana Europeia das Regiões e dos Municípios, em Bruxelas, reuni vários grupos de jovens. Confirmei o quanto eles têm consciência dos desafios fundamentais da nossa era. E a salvaguarda do planeta está no centro.

Apelidamos a proposta apresentada pela Comissão em maio de “Next Generation” (Geração seguinte), porque o objetivo não é financiar apenas um plano de emergência. É um plano para construir o futuro, uma sociedade e economia a todos os títulos mais resiliente, ou seja, mais forte, mais coesa e mais justa, a sociedade em que os jovens de hoje vão viver. Precisamos que os jovens sejam parte ativa da definição de um futuro que é o deles.

Em conclusão, minhas Senhoras e meus Senhores,

Precisamos de unir forças.

A viagem será longa. Exigirá algumas mudanças importantes. Nos estilos de vida, padrões de consumo, métodos de produção. Mas o destino vale a pena: a visão do primeiro continente neutro em termos de carbono, com um crescimento sustentável, gerador de emprego, cidades mais verdes, mais habitáveis, onde a biodiversidade é preservada, é aliciante.

E não poderia haver ponto de partida mais inspirador do que a cidade de Lisboa, que já viu partir grandes epopeias da história portuguesa, europeia e mundial.

Muito obrigada.»

Mais informações e recursos

Página oficial da Semana Verde Europeia 2020

A Semana Verde Europeia é uma iniciativa anual da União Europeia. Este ano, decorre de 19 a 22 de outubro e conta com diversos eventos online. Destacamos a Conferência da Semana Verde Europeia de 20 a 22 de outubro em Bruxelas e por streaming – programa, inscrições – e uma grande diversidade de eventos organizados por entidades parceiras em toda a Europa.

Este ano, pretende-se salientar o contributo da biodiversidade para a sociedade e a economia, bem como o seu papel no apoio e na promoção da recuperação num mundo pós-pandémico. A nova Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030 demonstra como a recuperação da crise atual é uma oportunidade para um novo começo, uma mudança transformadora, e constitui por isso uma oportunidade de repensar a nossa relação com a natureza. Por isso, a Semana Verde Europeia analisa a forma como as políticas europeias, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu, podem ajudar a proteger e a restaurar a natureza, permitindo-lhe recuperar e prosperar, e celebra exemplos e oportunidades para envolver todos nesta mudança que é urgente.

No contexto pós-COVID, a Estratégia de Biodiversidade visa construir a resiliência de nossas sociedades face a ameaças futuras, como os impactos das alterações climáticas, os incêndios florestais, a insegurança alimentar ou surtos de doenças, incluindo a proteção da vida selvagem e o combate ao comércio ilegal de vida selvagem. Visa também reafirmar a determinação da UE em dar o exemplo no combate à crise global da biodiversidade. A Semana Verde Europeia 2020 será um contributo importante para a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, prevista para maio de 2021.

Material de imprensa na Green Week newsroom

O que a UE faz em relação à proteção do ambiente, o Pacto Ecológico Europeu e a Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030

Fonte: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Foto: copyright UE

Comissários Virginijus Sinkevičius e Elisa Ferreira na abertura da Semana Verde Europeia 2020 em Lisboa

«Um Novo Começo para as Pessoas e a Natureza» é o lema da Semana Verde Europeia 2020 que arranca na próxima segunda-feira, 19 de outubro, com um evento de abertura em Lisboa, a Capital Verde Europeia 2020. Este evento junta na Fundação Calouste Gulbenkian, durante todo o dia, personalidades nacionais e internacionais num debate em torno da Natureza e da Biodiversidade.

A sessão de abertura, às 9h30, inclui intervenções de Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Isabel Mota, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Virginijus Sinkevičius, Comissário Europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, Elisa Ferreira, Comissária Europeia da Coesão e Reformas, e João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática. O encerramento, pelas 17h30, conta com a participação de Humberto Delgado Rosa, Diretor para o Capital Humano da Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia.

«Um Novo Começo para as Pessoas e a Natureza» é o lema da Semana Verde Europeia 2020 que arranca na próxima segunda-feira, 19 de outubro, com um evento de abertura em Lisboa, a Capital Verde Europeia 2020. Este evento junta na Fundação Calouste Gulbenkian, durante todo o dia, personalidades nacionais e internacionais num debate em torno da Natureza e da Biodiversidade.

O evento é organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e o programa pode ser consultado aqui. A participação é gratuita e pode fazer-se de forma remota, em streaming, ou presencial, na Fundação Calouste Gulbenkian, sempre sujeita a inscrição aqui. Pode ainda ser acompanhado nas contas das redes Facebook e Twitter da Comissão Europeia em Portugal e com o marcador #EUGreenWeek.

A Semana Verde Europeia é uma iniciativa anual da União Europeia. Este ano, decorre de 19 a 22 de outubro e conta com diversos eventos online. Destacamos a Conferência da Semana Verde Europeia de 20 a 22 de outubro em Bruxelas e por streaming – programa – e uma grande diversidade de eventos organizados por entidades parceiras em toda a Europa.

Este ano, pretende-se salientar o contributo da biodiversidade para a sociedade e a economia, bem como o seu papel no apoio e na promoção da recuperação num mundo pós-pandémico. A nova Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030 demonstra como a recuperação da crise atual é uma oportunidade para um novo começo, uma mudança transformadora, e constitui por isso uma oportunidade de repensar a nossa relação com a natureza. Por isso, a Semana Verde Europeia analisa a forma como as políticas europeias, nomeadamente o Pacto Ecológico Europeu, podem ajudar a proteger e a restaurar a natureza, permitindo-lhe recuperar e prosperar, e celebra exemplos e oportunidades para envolver todos nesta mudança que é urgente.

No contexto pós-COVID, a Estratégia de Biodiversidade visa construir a resiliência de nossas sociedades face a ameaças futuras, como os impactos das alterações climáticas, os incêndios florestais, a insegurança alimentar ou surtos de doenças, incluindo a proteção da vida selvagem e o combate ao comércio ilegal de vida selvagem. Visa também reafirmar a determinação da UE em dar o exemplo no combate à crise global da biodiversidade. A Semana Verde Europeia 2020 será um contributo importante para a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, prevista para maio de 2021.

Ligações úteis:

Assessoria de imprensa da Comissão Europeia em Portugal: Daniel.ROSARIO@ec.europa.eu e Rita.FORTUNATO-BAPTISTA@ec.europa.eu

Fonte: Representação da Comissão Europeia em Portugal

Foto: copyright Câmara Municipal de Lisboa