Que desafios enfrentamos com o aumento da desinformação? O que é que a União Europeia está a fazer contra a desinformação e contra a COVID-19?
Luísa Meireles, Diretora de Informação da Agência Lusa, e Sofia Branco, jornalista da Lusa, entrevistam Delphine Colard, porta-voz adjunta do Parlamento Europeu, e Sara Ahnborg, assessora de imprensa do Parlamento Europeu, no dia 15 de maio, pelas 11h00 (hora em Lisboa, mais uma hora em Bruxelas).
Junte-se a este evento e coloque as suas perguntas através deste link. Este evento pode ser seguido na página Facebook da Lusa “Combate às Fake News”.
Nota: o evento será transmitido em Inglês.
Mais informação
A Agência Lusa tem tido um papel fundamental no combate às notícias falsas (fake news) em Portugal, tendo já organizado vários eventos e lançado um site dedicado a esta matéria.
Para prestar informação factual e fiável aos cidadãos, existe uma página conjunta da UE sobre a resposta da Europa à crise do coronavírus, que contém informações específicas para esclarecer os mitos mais comuns relacionados com o surto.
Já antes da crise do coronavírus, o Parlamento Europeu alertou para a desinformação estrangeira que tenta prejudicar a democracia europeia e aprovou várias resoluções sobre o tema (comunicado de imprensa aqui).
Além disso, peritos, nomeadamente do Parlamento Europeu, e políticos da UE e dos Estados-Membros realizam regularmente videoconferências para debater a desinformação e partilhar métodos de informação do público sobre os riscos e como os enfrentar. A Comissão Europeia está também a ajudar a lutar contra a desinformação através de uma cooperação estreita com as plataformas em linha, incentivando-as a promover fontes fidedignas e a retirar conteúdos que sejam verificados como sendo falsos ou enganosos e os conteúdos ilegais ou suscetíveis de causar danos físicos. Está igualmente a exercer pressão para que sejam tomadas medidas contra as burlas em linha. Estas estão relacionadas com produtos que alegadamente podem curar a COVID-19 ou evitar que as pessoas fiquem infetadas. Comerciantes desonestos publicitam e vendem produtos, como máscaras de proteção, gorros e desinfetante para as mãos aos consumidores, que alegadamente previnem ou curam uma infeção, mas que podem não funcionar. |