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Estão abertas a partir de hoje as candidaturas ao Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa, organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal. A apresentação de candidaturas a esta quinta edição do prémio pode ser feita até ao dia 9 de janeiro de 2022. O regulamento e os formulários de candidaturas estão disponíveis no website da Representação da Comissão Europeia em Portugal. Existe um formulário por cada uma das três categorias para as candidaturas apresentadas pelos próprios candidatos ou por uma autoridade que os represente e um formulário de recomendação que pode ser preenchido por um membro do público a recomendar um trabalho jornalístico que ache que deva ser considerado.
O Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa é atribuído a jornalistas e a estudantes do ensino superior de cursos de jornalismo ou de comunicação que tenham contribuído de forma notável para clarificar questões importantes a nível europeu ou que tenham promovido uma melhor comunicação entre as instituições da União Europeia e os cidadãos em Portugal. Os trabalhos a concurso nesta edição devem ter sido publicados ou difundidos pela primeira vez entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2021.
Esta 5ª edição do Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa apreciará trabalhos de informação desenvolvidos nas áreas de imprensa, rádio, televisão e internet e organiza-se em três categorias:
Categoria «Jornalista – Media Nacional»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um jornalista detentor de carteira profissional; ou por uma equipa da qual conste um jornalista detentor de carteira profissional; e que seja publicado/difundido num órgão de comunicação social de âmbito nacional.
Categoria «Jornalista – Media Regional»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um jornalista detentor de carteira profissional; ou por uma equipa da qual conste um jornalista detentor de carteira profissional; e que seja publicado/difundido num órgão de comunicação social de âmbito regional ou local.
Categoria «Estudante»: um prémio atribuído a um trabalho produzido por um estudante ou por uma equipa de estudantes do ensino superior de jornalismo ou de comunicação.
O Prémio é promovido no âmbito do respeito pela liberdade e pelo pluralismo da comunicação social e serve como uma homenagem ao jornalista português especialista em assuntos europeus, Fernando de Sousa, cujo percurso pode ser recordado no arquivo digital do NewsMuseum, em Sintra.
Contacto para questões: rita.fortunato-baptista@ec.europa.eu
Prémios:
O Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa» é repartido pelas seguintes categorias:
Categoria «Jornalista – Media Nacional»: um prémio pecuniário de 5 000 (cinco mil) euros
Categoria «Jornalista – Media Regional»: um prémio pecuniário de 5 000 (cinco mil) euros
Categoria «Estudante»: um prémio pecuniário de 1 000 (mil) euros
Os vencedores da V edição do Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa serão anunciados no dia 9 de maio de 2022, Dia da Europa.
A partir desta segunda-feira (1 de Novembro) pode acompanhar na antena da RCL a rubrica ‘Minuto Europa’. Uma rubrica que lhe dá a conhecer mais sobre as instituições europeias, a legislação, os interesses locais e regionais, os financiamentos, os negócios, estágios, emprego e voluntariado.
Esta é uma iniciativa da Rádio Clube da Lourinhã e do EUROPE DIRECT Oeste, Lezíria e Médio Tejo – um Centro Oficial da Comissão Europeia, que se constitui como um ponto de acesso para todos os que se interessam e querem saber mais sobre a União Europeia.
Localizado na sede da Leader Oeste – a Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste –, no Cadaval, o Centro EUROPE DIRECT abriu em 2013, dedicando-se apenas aos 12 municípios da Região do Oeste. A 1 de Janeiro de 2018 este Centro passou a abranger também a região da Lezíria do Tejo (11 municípios). Em Maio deste ano, o Centro expandiu-se e passou a integrar a região do Médio Tejo (13 municípios).
O EUROPE DIRECT Oeste, Lezíria e Médio Tejo organiza, durante todo o ano, atividades em parceria com as mais diversas entidades da Região Oeste, da Região da Lezíria do Tejo e da Região do Médio Tejo. Fique a par das atividades promovidas pelo centro através do site e das redes sociais.
A rubrica ‘Minuto Europa’ pode ser acompanhada na RCL, todos os dias, às 10h30 e às 17h30.
O Connecting Europe Express, que partiu de Lisboa a 2 de Setembro, chegou a Paris a 7 de Outubro, depois de uma viagem de 20 mil quilómetros ao longo de 26 países.
Teve alguns percalços: partiram um vidro à carruagem alemã e a carruagem francesa teve uma avaria.
Na República Checa, amigos do alheio roubaram-lhe o que puderam, desde sacos do lixo aos routers que asseguravam a Internet a bordo. E entre a Dinamarca e a Suécia, durante a travessia de um extenso túnel sobre o mar do Oresund, todos os passageiros tiveram de ficar fechados na carruagem-cama austríaca porque as autoridades dinamarquesas entenderam que as restantes carruagens não estavam homologadas para circular naquele troço.
Mas o que releva desta travessia por todas as geografias do continente europeu foi a forma como este comboio foi recebido por onde passou.
Desirée Oen, da Comissão Europeia (DG Move), que fez parte da tripulação, destacou a Roménia, Portugal, Grécia e Croácia como os países “mais acolhedores e mais calorosos” na recepção ao Connecting Europe Express. Em contrapartida, nos países nórdicos, a atitude foi mais fria.
“Imagina o que é chegarmos a uma pequena cidade da Roménia à meia-noite e meia e estar o presidente da Câmara e centenas de pessoas à nossa espera para nos saudar?”, recorda Desirée Oen.
Nas inúmeras localidades onde o comboio parou houve sempre cerimónias com autoridades locais e nacionais a dar as boas vindas ao Comboio Europeu, a sublinhar as vantagens do modo ferroviário face aos outros modos de transporte para uma mobilidade mais sustentável e, claro, a reivindicar também à Comissão Europeu mais investimento nos caminhos-de-ferro locais.
Mas havia também outro tipo de recepções, mais espontâneas e sentidas, como a que assistimos em Thionville (França) por um grupo de jovens do liceu La Providence, que receberam o comboio com bandeiras de todos os países europeus. Nesta cidade, perto da fronteira luxemburguesa, procedeu-se à troca da locomotiva daquele país por uma locomotiva francesa e o comboio prosseguiu o seu trajecto até Estrasburgo. Pelo caminho atravessou estações enormes, com dezenas de linhas, ramais para comboios de mercadorias, complexos industriais, alguns encerrados. Era esta a geografia económica da CECA – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que esteve na origem da CEE e da UE.
Em Estrasburgo houve também discursos à chegada e uma cerimónia que durou a tarde inteira.
No dia seguinte, 7 de Outubro, para a última etapa do comboio até Paris, a SNCF pôs uma maquinista aos comandos do Connecting Europe Express. Ségolène le Montagner, 29 anos, foi, de alguma forma, uma das estrelas do dia. Jean-Pierre Farandou, presidente dos caminhos-de-ferro franceses, fez questão de assinalar que pretende mais igualdade de género num sector que é tradicionalmente masculino (e teve, por isso, uma salva de palmas muito espontânea).
O Comboio Europeu foi recebido na Gare du Lest com o Hino à Alegria, de Beethoven (também conhecido como Hino da Europa) e por uma série de individualidades, para além de algum público, onde predominavam jovens estudantes e ambientalistas.
Clément Beaune, secretário de Estado francês dos Assuntos Europeus afirmou que “o comboio está no coração do imaginário europeu” pois basta olhar para a literatura e para o cinema do Velho Continente e ver a importância do caminho-de-ferro. E o ministro dos Transportes, Jean-Pierre Djebarri anunciou que o objectivo da França é duplicar até 2030 o número de passageiros e o número de toneladas de mercadorias transportados sobre carris. Um objectivo ambicioso, mas justificado pela importância do comboio no combate às alterações climáticas.
O Connecting Europe Express foi uma iniciativa da Comissão Europeu com o objectivo de promover o uso do comboio como meio de transporte durável, acessível, económico, rápido, seguro e sustentável.
Carlos Cipriano
Jornalista
• Carlos Cipriano, natural do Bombarral e residente nas Caldas da Rainha, é jornalista do Público e aceitou pro bono partilhar com o Europe Direct Oeste, Lezíria e Médio Tejo a sua experiência a bordo do Connecting Europe Express.
À saída do Luxemburgo.
Recepção ao comboio em Thionville por jovens do liceu La Providence.
Interior da carruagem panorâmica suíça, que fazia parte da composição.
Ségolène le Montagner, a maquinista francesa que conduziu o Comboio Europeu na última etapa entre Estrasburgo e Paris.
Jovem activista que reclama um maior investimento nos comboios nocturnos como alternativa às viagens aéreas de média distância.
Paris, a cidade destino do Connecting Europe Express.