Quantas vezes já pensou nesta pergunta? Frequentemente despercebida.
Inseridos num continente rico em história, cultura e diversidade, onde a União Europeia (UE) tem um papel fundamental na melhoria contínua comum.
Muitos dos benefícios que temos como garantidos no quotidiano são os resultados do esforço coletivo dos estados-membros da UE.
A liberdade de movimento é uma das maiores conquistas da UE. Para um cidadão europeu, por exemplo, a possibilidade de fazer um intercâmbio em Amsterdão, trabalhar em Berlim, ou mesmo passear em Atenas sem burocracias, ainda comum em países fora da UE.
Outro exemplo, é a proteção dos direitos dos consumidores. Devido aos regulamentos europeus, temos certezas e confiança de que os produtos cumprem padrões de qualidade e segurança rigorosos.
Tal como, a política agrícola comum, que recebe uma parte significativa do orçamento europeu, assegura a estabilidade de milhões de agricultores.
A política de coesão, que visa reduzir as disparidades. As regiões desfavorecidas recebem investimentos para melhorar o seu bem-estar coletivo.
Mesmo assim, acomoda vários desafios.
Desde a crise dos refugiados, ao Brexit e as crescentes ameaças do populismo.
A UE não é apenas um projeto económico mas sim, político-social para a paz, a estabilidade e prosperidade.
A crise climática é talvez, o maior desafio global, como resposta o Acordo Verde Europeu. A transformação digital é uma oportunidade e um desafio – o investimento em tecnologias emergentes, assegura que todos os cidadãos europeus têm acesso às mesmas oportunidades.
Importância das Eleições Europeias
É fundamental entender que o Parlamento Europeu tem um impacto direto na sociedade em que vivemos. As decisões tomadas em Estrasburgo e Bruxelas moldaram o passado, estão a moldar o presente e moldarão o futuro.
No dia 9 de junho, em qualquer local europeu, votem. Cada voto conta, e a participação cívica é essencial para a legitimidade e a eficácia das instituições europeias.
De acordo com o Eurobarómetro, ainda existe muita indiferença ou desconhecimento. Este é mais um desafio – a necessidade de aumentar o interesse. A participação juvenil na vida democrática é essencial para a sua vitalidade. É um reflexo de nós mesmos – da capacidade cooperativa, de respeitar as diferenças e estar unidos para um bem comum. Valorizar e participar ativamente para que a Europa continue a ser representada pela Democracia e por Estado de Direito.
Obrigada pela oportunidade,
Maria Oliveira
Caldas da Rainha, Voluntária nos Unidos.eu